quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Morte e imortalidade da vida


É engraçado quando você começa a se ver dentro de alguns clichês ligados à sua condição humana. Eu tenho pensado muito, do “alto” dos meus 40 anos, sobre a utilidade da minha existência nessa vida. Sobre minha mortalidade e o legado que eu vou deixar para esse mundo. Qual o meu quinhão no conceito de imortalidade proposto por nós mesmos, ou seja, o que podemos deixar e que trará benefício ou ser lembrado de alguma maneira.

Mortalidade e imortalidade também são questões que povoam meu ser nos últimos tempos.

Mas qual será meu quinhão nesse mundo? Qual será minha contribuição? O que poderá ficar de meu quando eu morrer?

São coisas que eu comecei a pensar, que antes eram conceitos vagos e agora se tornam mais presentes.

Com eles eu comecei também a ter alguns sonhos e algumas ideias de projetos que podem ser interessantes para que eu tenha uma visão de que a minha está sendo mais útil para algum propósito maior do que apenas satisfazer meu próprio umbigo.

Também me pego pensando se essas ideias são arrogantes e que, na realidade, nosso fim realmente é viver nossa vida e desapegar, como tem bem claro quem vive sob a filosofia budista. O fim de nós todos é o esquecimento?


Então fechei a idéia pensando que pode até ser, mas que o mais importante é que possamos fechar os olhos na derradeira hora e pensar, mesmo como último pensamento: eu tive uma vida boa, que valeu a pena ser vivida e estou satisfeita.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Gente, como é difícil deletar da nossa vida maus hábitos! Como a gente se vicia em comportamentos e quando nos damos conta estamos começando tudo de novo! É um tanto assustador.

Mas como é bom perceber a armadilha antes de entrar na encrenca de novo. Por isso estou feliz. Tem tanta vida pra viver, tanta coisa boa para experimentar.

Não quero perder tempo fazendo coisas que já se mostraram ineficazes e infelizes de novo.

A vida é muito curta para reprises desnecessárias.