Outro dia estava conversando com uns amigos sobre essa mania que a gente tem de ficar enfiado com a cara no smartphone. Como às vezes somos até rudes com as pessoas, olhando atualizações de rede social com visita em casa, enquanto conversamos na rua, no meio do filme do DVD, andando e trombando nos outros...
E eu disse que queria mesmo diminuir a utilização do smartphone, porque já percebi estar meio viciadinha...
Parece que no universo me ouviu, porque do dia 1 até agora já esqueci o celular em casa duas vezes. A primeira vez foi numa ida à 25 de março.Quando percebi, já estava no ônibus, não ía descer...
Hoje foi o segundo dia. Fui trabalhar sem o meu aparelho. Pensei em passar em casa na hora do almoço para pegar, visto que é perto. Mas aí deu preguiça + a vontade de realizar um estudo antropológico sobre um dia sem o celular.
O que eu percebi é que na parte da manhã eu me senti agoniada. Alguém poderia me ligar. Alguém poderia me chamar urgente no whats app. E as conversas com as minhas amigas? THE HORROR!!!
Avisei algumas pessoas que estava sem o celular e o dia foi caminhando. Estava no trabalho, poderia acessar o Facebook e láas pessoas poderiam me deixar algum recado, se necessário. Fui ficando mais sossegada e percebendo o óbvio:não nasci grudada no smartphone.
`Às vezes acho que meu namorado Marcelo é que tem razão. Ele não quer smartphone. Tem um agora, mas nem colocou internet nele. Pra viver mais em paz.
Ach que não chego a tanto. Mas estou num momento detox desse uso exagerado de smartphone. Fechei o Facebook no celular. De vez em quando abro, vejo as atualizações e fecho. Acabei de desabilitar todos os sons do whats app. Tem muita coisa na vida pra se fazer. Não quero mais gastar mais tempo que necessário com celular.
Meu smartphone tem que ser meu amigo e não meu dono.
Concordo com vc, rola muita falta de educação e tô fazendo um mea culpa aqui! Ontem à noite mesmo estava vendo um DVD com o Luciano e no meio do filme catei o celular e vi atualizações de Facebook. Daí que vi seu post do blog, li as primeiras linhas e pensei: "Tô fazendo exatamente isso AGORA". Desliguei e terminei de ver o filme.
ResponderExcluirA gente acaba sendo tão viciado que tem que se policiar demais pra não incorrer nessas indelicadezas, digamos.
Meu trabalho, no caso, ajuda a me libertar do vício. Fiquei nessa escola 9 anos em sala de aula. Acho que nunca levei o celular pra sala, junto com meu material. Agora que tô na gerencia, fico numa mesa na secretaria, lido com o público, não dá pra ficar vendo rede social! Só tenho que me policiar pra não passar todo o tempo em casa ou fora do trabalho ligada em Facebook, Instagram e afins!!!! ;)
Pois é Adri! Eu tava passeando na Paulista com o Marcelo esses dias e uma menina veio em nossa direção, olhando pro celular, sem prestar atenção no caminho, tive que desviar dela pra não bater! Eu pensei em quantas vezes eu não fiz isso e como é ridículo, rssss. É só ajustar mesmo o tempo gasto e as atitudes!
ExcluirQue legal que você está na gerência agora!!!! Parabéns!!!! =)
Olha, reflexão muuuito sábia, sensata...
ResponderExcluirMas muito aquém ainda do meu atual estágio de evolução. rs.
Além de ser viciadona, um aparelho Apple é uma droga potente.
Depois que você usa, não quer mais outra coisa.
E, claro, já não pode viver mais sem.
É horrível, eu sei. Também penso em trabalhar isso melhor em minha vida.
Mas a experiência de ir para a praia e deixá-lo no apartamento ajudou um pouco. Só olhava de manhã bem cedo ou bem de noite. Já que o resto do dia estaria dentro de alguma água (piscina ou mar, rs). Logo, não dava para ele ficar nem por perto. E sabe o que percebi? Que desplugar nos torna mais livre, sabe? Menos "dependente" de contato, notificações, comentários etc.
nossa Carol, melhor coisa! isso não é nem um pouco saudável, inclusive para a nossa ansiedade, sabe né?
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