sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Pensamentos sobre a Imperatriz

Tenho feito minhas tiradas de tarô pessoais, no sentido de ter uma carta regente, nos festivais pagãos que eu comemoro e que adaptei para a minha espiritualidade pautada na mitologia grega. Uma carta dos arcanos maiores.

A carta que eu tirei no solstício de verão foi A Imperatriz. Usei o Shadowscapes tarot e acho que essa Imperatriz é uma das mais lindas já criadas. Se perceber no desenho, dela saem borboletas. A fertilidade da transformação.

Nos últimos dias, porém, ela tem se mostrado como A Grande Mãe. Não no sentido de Gaia, mas no sentido de mãe mesmo, que cuida e nutre.

Eu não tenho filhos. Então essa faceta se mostra de outras maneiras. Por exemplo: há cerca de uma semana, todos os dias, alguém me procura para um conselho, para desabafar infortúnios, aplacar ansiedades, contar novidades, pedir ajuda. Todos os dias de noite, antes de dormir. E eu tenho conversado com essas pessoas – amigos, claro – pacientemente, todos os dias. Não me dá sono, nem irritação, nem cansaço. Apenas é como um realizar. Um ofício de vida. Algo que é assim e ponto. E que eu faço com alegria.

Eu tenho A Imperatriz como regente numérica de data de nascimento. Fico pensando que ela tem manifestado sua energia realmente como algo bem orgânico nesse período. 

Hoje eu pensei que falta uma pessoa a dar atenção nessa história toda: eu mesma. Apesar de realmente estar curtindo o momento, tem esse lado que falta, o de cuidar de mim, algo que deu uma desequilibrada nos últimos dias, apesar do meu esforço.

Ainda tenho um tempo até 2 de fevereiro em companhia dessa energia tão intensa. Sabendo mirar no que realmente interessa, acredito que chegarei lá com uma experiência muito rica!


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